Home

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Isso não é covardia demais?


É claro que todo mundo já ouviu falar no tal do Bullying, mas porque será que de uma hora para outra esse assunto tornou-se algo tão comentado e questionado? Para quem não sabe Bullying é um termo utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencional e repetida, praticada por um indivíduo ou grupo de indivíduos com o objetivo de intimidar ou agredir outro indivíduo incapaz de se defender. O Bullying está sendo tão comentado, porque de uma forma direta ou indireta milhares de pessoas estão sendo humilhadas. Isso ocorre com maior frequência nas escolas, é exatamente nelas onde há os maiores índices de adolescentes que sofrem o bullying, o pior é que a maioria das vitimas, estão tão isoladas e sozinhas, que não tomam a iniciativa de pedir ajuda aos familiares, amigos e vão aos poucos se excluindo da sociedade. Ansiedade, tensão, medo, raiva reprimida, angústia, tristeza, desgosto, sensação de impotência e rejeição, mágoa, desejo de vingança e pensamento suicida, dentre outros são os principais sentimentos que uma pessoa que sofre esse tipo de violência é obrigada a sentir, o engraçado é que as pessoas que praticam essa violência se divertem, será mesmo que causar essa dor a alguém faz você se sentir melhor que ela? Isso não é covardia demais?

“Eu estava sentada no canto da sala, observando aquele antro de pessoas fúteis e presunçosas, que de alguma forma se sentiam superiores a mim e aos outros indivíduos presentes naquela maldita escola. Estava no canto da sala, tentando de alguma forma entender o que aquelas pessoas pensavam quando chegavam até mim e me humilhavam sem ao menos se importar por algum sentimento de dor e angustia que eu poderia está sentindo. No canto da sala, eu buscava me reconfortar em algum pensamento feliz e divertido, tentava esquecer, de alguma forma todo o sentimento que exclusão que aquelas pessoas me obrigavam a sentir. Odeio os apelidos de mau gosto, as piadinhas exageradas, os olhares indiscretos... Tudo que eu tinha que fazer era manter a calma e respirar fundo, sempre soube como era difícil, mas passa. Queria que as pessoas me aceitassem como sou. Essa garota tímida, desajeitada, quieta... Essa futilidade e essa falta de senso crítico dessas pessoas de certa forma me impressionavam. Eu sempre preferi ser anti-social a fingir que gosto das pessoas, e sinto que isso fez toda a diferença. Talvez eu não seja aquela garota super linda, inteligente, popular, extrovertida, mas pelo menos sou eu mesma e eu sei quem eu sou.”                                                                                                                                 [R.A. 16 anos]

O Problema de muitas pessoas é achar que é melhor que o outro, quando na verdade somos todos iguais, independentemente das "condições" impostas pela sociedade, cada pessoa é importante do seu jeito e as diferenças são apenas pequenos detalhes que fazem com que as pessoas tenham sempre algo de diferente para mostrar e surpreender.

Beijos , Iasmim Lins!

Nenhum comentário:

Postar um comentário